27 maio 2005

EXAMES: "Vamos a eles!!!"

Um ano de trabalho joga-se a partir de hoje com o arranque dos exames.
Esforço, dedicação, cansaço, frustração, raiva e ansiedade constituem e materializam o ambiente explosivo em que todos nos abalançamos para este desafio.
Porque de um desafio se trata, é importante definir a estratégia adequada para dobrarmos o Cabo das Tormentas (3º ano).
Tudo vai depender da nossa capacidade de resistência.
Mas sabemos que vai valer a pena!
Depois de Junho, baptizá-lo-emos de Cabo da Boa Esperança.
De um futuro que estará a dois anos de distância.
De um futuro que quereremos construir em bases sólidas.
Com amizade, solidariedade e cumplicidades múltiplas que cimentarão as relações de hoje.
Boa sorte para todos!

JL

24 maio 2005

Reconhecimentos...


Os lobbys do Futuro...


in, Suplemento de Economia, "Público"

Área do "CASINO" em franco desenvolvimento.

BSA

5.000 VISITAS! (em cinco meses!)





Como forma de agradecimento o CASINO disponibiliza, para colecção, esta rara nota.

A Gerência

23 maio 2005

O número do momento:







6, 83 %

NAP

21 maio 2005

Morreu Slot Machine




É com profundo pesar e inconsolável magoa que a gerência do casino, comunica o falecimento de Slot Machine, um dos mais empenhados defensores da nossa causa.

O corpo do nosso saudoso amigo foi encontrado, hoje por volta das 15horas, no fundo de um poço, num elevado estado de decomposição. Os resultados da autopsia conluiem que Slot Machine terá sido violentamente espancado ate a morte.

Respeitando os desejos da sua família não se realizara qualquer tipo de cerimónia fúnebre, sendo os seus restos mortais lançados, amanha as 11:30, ao Rio Este na ponte do Madrigal.

A gerência do casino curva-se perante a morte deste nosso ilustre amigo, e manifesta o seu total repudio e indignação perante este crime hediondo.


SaMyCarretera99

15 maio 2005

O Tabu

Há políticos que gostam de participar em mini maratonas, outras gostam de caça, outros ainda de uma boa partida de golfe; mas Cavaco é diferente, ele gosta mesmo é de tabus. É algo mais forte que ele.
Todos nos lembramos do último, já lá vai quase uma década. Pois bem, temos agora aí um fresquinho: o tabu da candidatura às presidenciais. Toda a gente sabe que Cavaco se vai candidatar, Cavaco sabe que toda a gente sabe, mas mesmo assim continua a nada dizer:”Ainda não chegou a altura”, “logo se verá”. Entretanto os jornalistas continuam a insistir, e ele mantém-se firme no leme, não se descose. Mas, é claro, com o tabu instalado e a curiosidade da comunicação social desperta, não há dia em que não se fale da putativa candidatura do Professor. Ora é um dirigente partidário que se lhe rende e declara o seu incondicional apoio à presidência, ora Cavaco aparece, muito convenientemente, numa conferência, ora almoça com antigos Governadores Civis. A campanha começou.
E tudo não podia correr melhor. Cavaco sabe que candidatando-se contará com o apoio de PSD e CDS, e, tudo indica, que terá a vida facilitada, isto porque Guterres que se perfilava como o seu mais feroz concorrente está ocupado com outras lides.
Tudo corre bem para o tabu de Cavaco. Até imagino o Professor, levantando-se de manhã e enquanto calça as suas pantufas ouve a mulher dizer:
- Aníbal, estão outra vez a falar de ti na televisão acerca das presidenciais…
Cavaco sorri, espreguiça-se lentamente e diz:
- Ah, Maria, não há nada melhor do que um bom tabu!

NAP

A revolta do Sobral



Andam por aí umas árvores, de nome sobreiros, que, revoltadas com os sucessivos desbastes sofridos se decidiram unir contra os responsáveis.

Um ex-ministro e um ex-responsável das finanças do ex-partido do táxi, vulgo PP, foram as primeiras vítimas desta investida verde.

Agora, até o primeiro-ministro em funções, o Engº Socrates, terá de explicar aos holofotes o teor de uma notícia, que creio sensacionalista, mas que porém está publicada na edição de sábado de um jornal pouco recorrente neste tipo de hipérboles.

Veremos qual a reacção e o resultado desta suspeita lançada por uma coincidência de Despachos visando o abate de sobreiros por motivo de interesse público que o "Público" notou. Porém acredito, pelo que li da notícia referida, que não existe uma suspeita tão fundada como a existência de escutas telefónicas que sabemos existir junto da investigação de que são alvos Nobre Guedes e Abel Pinheiro.

BSA

14 maio 2005

Casino com nova "Décor"

A ELSAUMinho, na sua constante procura de renovação, informa que tomará posse em breve a VI Direcção que comporta alterações nos seus membros que incluem a presidência e várias vice-presidências, bem como directorias.

O Casino da ELSA , após proposta dos companheiros de Blogue NAP E JL, adaptar-se-à a esta nova realidade.

Como tal, depois de um período de renovação de uma semana de obras, em que a imagem do Casino foi transformada com detrimento da sua beleza, eis que surge a nova decoração, assente nas modernas linhas europeias...Pelas referidas obras pedimos desde já desculpa a todos os que visitaram o Blogue nessa altura complicada.

BSA

Última actividade da V Direcção da ELSAUMinho foi um sucesso!

Decorreu no passado dia 4 de Maio, quarta-feira, uma Aula Aberta à volta das querelas constitucionais, enriquecidas ultimamente pela discussão do Projecto de Texto Constitucional Europeu.



Do Orador principal, o Prof. Doutor Gomes Canotilho, que dispensa apresentações, urge dizer para quem lá não esteve que prestou um honroso serviço aos nossos alunos pois resultou numa intervenção longa, sábia e comunicativa, em particular na sensibilidade constitucional. Teve na UM uma presença de enorme simpatia e disponibilidade.


A actividade teve ainda o peso simbólico de ser a última da V direcção da ELSAUMinho Presidida com coragem e mestria por Samuel Estrada.

BSA

09 maio 2005

Política de imigração

A política de imigração em Portugal não é discutida; na verdade nem sei se realmente existe ou se não passa de um tema aflorado aqui e ali em sede de campanha eleitoral para não mais ser discutido seriamente em local nenhum.
Tradicional e historicamente o nosso país sempre foi pátria de emigrantes, daí que o fluxo de imigrantes dos PALOP´s e, ultimamente, do Leste Europeu, venha modificar essa tendência quase endémica dos portugueses. Face a estes fluxos o Estado tem de assumir uma posição, para poder tomar medidas consentâneas com aquilo que julga ser determinante para a preservação do bom funcionamento das instituições e a preservação da ordem e paz social.
Não tenho uma resposta fácil e pronta. Desconfio, aliás, de quem me responde de chofre: “É deixar entrar toda a gente, e mais alguém”, ou: “Isto o que é preciso é fechar as fronteiras e não deixar entrar mais ninguém”. É uma questão complexa e, nessa medida, acredito que encontrar uma solução minimamente consensual não será fácil. Mas aqui ficam quatro pontos que julgo serem importantes:


Desde logo, a coerência histórica e a legitimidade moral de Portugal. Como já disse o nosso país sempre foi de emigrantes; quem, ainda hoje, não tem um parente emigrado na Alemanha, na França, na Bélgica, no Luxemburgo, na Suíça… Não podemos apagar o passado, esquecer a importância que as divisas tiveram no desenvolvimento e na sustentação de Portugal. Os estrangeiros de Leste que nos procuram são, no fundo, os portugueses que na década de 60 emigraram para França em busca de uma vida melhor. Temos legitimidade para lhes impedir a entrada?

Um argumento amiudadamente apontado pela Direita é o seguinte: Portugal tem a obrigação de acolher de forma capaz quem escolhe o nosso país, assim, dadas as nossas limitações teremos obrigatoriamente de estabelecer quotas de entrada para cumprir esse mesmo objectivo. A razão não é despicienda. O Portugal de hoje não é, comparativamente, a França dos anos 60. As nossas condições económicas e sociais são frágeis, como todos sabemos, daí que, este dever de bem acolher e integrar os imigrantes esteja condicionada ao próprio número de estrangeiros, número para além do qual este processo de acolhimento e integração pode cair por terra.

Mas antes de nos preocuparmos com os imigrantes que virão no futuro, é preciso cuidar, acolher e integrar aqueles que aqui já se encontram. O tratamento com igualdade, sem paternalismos nem discriminações, o aproveitamento de importantes capitais de conhecimento que muitas destas pessoas têm no sentido de suprir carências nacionais, devem orientar este processo. Importante, também, é a reunião de famílias. Um indivíduo sozinho, num país estrangeiro, face a uma língua que não domina, facilmente desiste e resvala para a exclusão social, solidão, para a criminalidade… Não é preciso ser sociólogo para saber que o apoio familiar é crucial em processos de adaptação e integração, minorando os efeitos do choque cultural e, simultaneamente, contribuindo para que o futuro no país de acolhimento seja perspectivado como o seu próprio futuro.

Diariamente basta abrir um jornal para nos depararmos com situações dramáticas de imigrantes em Portugal, mas também de portugueses que se encontram a trabalhar no estrangeiro e que são vítimas de logros ou que se encontram em situações ignóbeis de exploração, ou mesmo de escravatura, como acontece em Espanha. É necessário fiscalizar, actuar judicialmente para que isto não aconteça em Portugal.

Muitas mais razões e argumentos podiam ser aduzidos. De qualquer forma talvez sejam estas as razões suficientes para iniciar um debate até aqui muito silencioso.

NAP

08 maio 2005

Poesia e vadiagem

Magnífica! Assim considero a entrevista reposta pela RTP memória de Elisa Ferreira ao Professor Agostinho da Silva, datada dos “idos” 1990. Como é refrescante ver um homem de pensamento tão pouco convencional, tão ao arrepio do politicamente correcto. Um homem original.
Da entrevista fica-me esta frase: “A vadiagem é uma forma de poesia”.
Pois bem, esta tarde vou compor um soneto. Á memória de Agostinho da Silva.

NAP

07 maio 2005

Ai, os Imortais, os Imortais...


Passou ontem na RTP1 o filme “Os Imortais”, realizado por António Pedro Vasconcelos, que conta a história de quatro ex-combatentes e ex-comandos do Ultramar e de como levam a vida em Portugal após a guerra, lidando com as lembranças traumáticas do conflito. Foi a primeira vez que vi o filme, infelizmente não tive oportunidade de ir ao cinema aquando da sua estreia. Mas apercebo-me agora do que perdi.
Vi o filme com o meu pai, também ele ex – combatente na Guiné. Por muitos filmes que vejamos, ou livros que leiamos, só quem fez a guerra sabe exactamente o que é fazer uma picada, ouvir o “assobio” dos obuses ou estar constantemente agarrado a uma arma (a “namorada”) porque a morte pode chegar a qualquer momento. Ninguém sabe o que verdadeiramente vai na cabeça destes homens, que durante meses viveram sobre a tensão da guerra, que mataram ou viram matar…
Mas o mais lamentável e revoltante é que os muitos milhares de ex – militares foram esquecidos, votados a um abandono silente, conveniente para elidir uma guerra inconveniente a um Portugal prestes a construir um novo futuro. O resultado desta omissão são homens destruídos por dentro, famílias arrebentadas, suicídios e uma revolta incomensurável por parte de quem deu tudo pelo país contra um país que nada lhes ofereceu em troco, nem sequer conforto e tratamento.
O filme retrata algumas desta realidades e conta com uma interpretação fabulosa de Nicolau Breyner, no papel do inspector Malarranha, à beira da reforma e cujo filho, militar no ultramar, morreu. Para Malarranha compreender este grupo de ex – combatentes (que se intitula de “Os Imortais”), é também tentar compreender o seu filho.

NAP

Reportagem "Mout Court Constitucional"



O Prof. Doutor Jorge Miranda como juiz deste "Mout Court".


Conversas da ElSA; Protocolo e Contabilidade.


O Colectivo...




A equipa vencedora: Faculdade de Direito da Universidade do Porto


A melhor oradora da Final!


A Delegação ELSAUMinho.


A nossa mesa no jantar de gala.

BSA

06 maio 2005

Eles mentem... eles ganham?

Recordam-se, há algum tempo atrás, dum cartaz do Bloco de Esquerda que profetizava a derrota nas eleições dos líderes europeus que participaram na Cimeira dos Açores, no âmbito da intervenção no Iraque?
Durão Barroso foi chefiar a Comissão Europeia, Aznar não se recandidatou, embora seja verdade que o PP, com Mariano Rajoy, tenha perdido em grande parte pela mágoa do 11 de Março em Madrid; Bush ganhou novamente nos Estados Unidos e, agora, Blair, é reeleito para Primeiro-ministro, no que já é um terceiro mandato.
A futurologia tem destes riscos: às vezes sai tudo precisamente ao contrário.

NAP

Vasco em entrevista

Há certas pessoas que quando falam me deixam angustiadas, não por desmerecerem crédito mas precisamente porque aquilo que dizem de forma tão crua, aguda e provocante poder corresponder à realidade.
Vasco Pulido Valente é uma dessas pessoas: snob, concerteza, mas arguto e inteligente. A entrevista que deu esta quinta feira à revista Visão confirma toda a acidez que demonstra nas crónicas do Público.
O meu desejo era transcrever integralmente a entrevista mas dado o óbvio inconveniente, aqui deixo algumas perguntas (de Fernando Dacosta) e respostas.
(Ao longo da transcrição colocarei [] sempre que necessário para que a entrevista se torne inteligível, dado que a selecção de perguntas e respostas pode parecer fora de contexto).

P: [Está a ler] Algum livro português?
R: Neste momento, um sobre o Eça da senhora que foi agora para ministra da cultura [Isabel Pires de Lima] ou da educação, não sei bem. Um mau livro. De resto, leio pouca coisa portuguesa. Também há pouca gente interessante.

P: Excepto você…
R: Eu escrevo para os jornais e livros de História. Não tenho pretensões.
(…)

P: Do Nobel Saramago não vale a pena falar, suponho
R: Esqueci tudo, e foi pouco, o que li dele…
(…)

P: E de cinema?
R: Sobre cinema não quero falar. Cheira-me que você gosta do Oliveira…

P: Dá-me essa liberdade?
R: Faça o favor. Eu não gosto: o Oliveira é uma mistificação para provincianos.
(…)

[Questionado, agora, sobre o apoio do Estado à cultura e sobre o país]

R:(…) A ambição dos portugueses é um emprego certo, de preferência no Estado, não é enriquecer. Somos funcionário, não somos empresários.

P: Você queria ser empresário?
R: Eu? Não, nunca!

P: Então também faz parte da cultura da pobreza…
R: Pois faço. Até academicamente. Voltei para Portugal por causa da revolução e da democracia, é verdade, mas também por medo de competir lá fora.

P: Tem humildade de assumir isso?!
R: Claro que sim. O mundo académico anglo-saxónico é muito grande, muito exigente, uma pessoa perde-se e afunda-se nele, com toda a facilidade. Aqui, o risco é incomparavelmente menor. Fiquei em Portugal pela segurança e perdi o que talvez pudesse ter sido: uma coisa típica. O medo dos pobres é sempre a miséria.

P: Que não vai mudar…
R: Tão cedo, não. O nosso problema é o conservadorismo, a dificuldade de adaptação. Quanto mais depressa o mundo muda, pior é para nós. (…) Só talvez depois de a minha geração morrer se consiga melhorar alguma coisa.
(…)
P: Sem saber História não há sentido das proporções?
R: Não pode haver. Pegue aí num cacho de políticos e verifica que, desde o século XVI para cá, eles ouviram falar do Pombal, vagamente da República, do Salazar, do 25 de Abril e mais nada. Um ou dois mais sofisticados talvez se lembrem que existiu o Fontes Pereira de Melo, porque a certa altura era moda comparar Cavaco com ele. Os políticos, hoje, nascem sem passado, como se Portugal tivesse começado com eles, anteontem à tarde. Começam do zero. Sem referências. E acreditam no que lhes apetece ou lhes convém: nas coisas mais absurdas.
(…)

P: Já se habituou a que lhe chamem pessimista, catastrofista…?
R: E “velho do Restelo” e especialista em dizer mal e ácido e corrosivo e coisas assim. Idiotias. Um diagnóstico ou um prognóstico não dependem de um estado de espírito, dependem de um estado de coisas. Fora que parece que, na maior parte dos casos, acertei.

P: Antevê o fim do País?
R: Do País, não. Do Estado, deste Estado, sim: vai desfazer-se, vai degradar-se. Degradar-se em tudo: na saúde, na educação, na previdência, na polícia, etc, etc. E com o défice a aumentar, claro.
(…) Estamos a ser, pouco a pouco, Governo a Governo, empurrados contra a parede.


NAP

05 maio 2005

Eleita nova Direcção

Depois de dois pedidos de parecer ao Conselho Fiscal e de um requerimento à Mesa da Assembleia para adiar por umas horas a Reunião Magna deu-se início aos trabalhos. Note-se que um dos maiores constitucionalistas europeus, Dr. Gomes Canotilho, leccionava momentos antes uma aula aberta a convite da cessante V Direcção da ELSAUMinho...

Foi, então, no passado dia 4 de Maio, após inflamada Assembleia Geral, eleita a VI Direcção da ELSAUMinho. A mesma tomará posse dentro de aproximadamente um mês. Será aqui divulgada a sua composição e programa?

Acerca da mítica Assembleia Geral...quem lá esteve sentirá que foi histórico, como uma grande batalha. Uns ganham outros perdem. Muito poderia ser dito...

Mas,

Errar é humano...


Pendulum