23 maio 2005

O número do momento:







6, 83 %

NAP

2 Comments:

At 24 maio, 2005 00:19, Anonymous Anónimo said...

É sem dúvida preocupante...

Porém, não esqueçamos que é o resultado de equações matemáticas virtuais que, tendo a reconhecida importância, não podem impedir a vontade criadora e o equilíbrio social possível do povo português.

BSA

 
At 25 maio, 2005 10:59, Anonymous Anónimo said...

6,83% é um número oriundo de uma equação matemática virtual, sim. Só que, na prática, vou perder 4% do meu poder de compra. E isto porque tive um aumento de 10% no início do ano!
Contudo, não é o que acontece na maior parte das famílias portuguesas.
Outro número interessante, já agora, é o 21% da taxa de IVA...
A única excepção, de acordo com José Sócrates, ao programa eleitoral do governo será mesmo o aumento de impostos, "O resto é para cumprir sem mexer nas políticas sociais e sem comprometer o crescimento económico" (in http://sic.sapo.pt/online/noticias/dinheiro/20050525-Impostos+aumentam.htm)

Não estou surpreendida, mais dia menos dia, o verdadeiro valor do déficit iria aparecer... O que me continua a surpreender é o modo que se resolvem os problemas neste país: pelo caminho menos saudável.
E como sou de letras, e não percebo nada de economia, fui-me informar com quem percebe, tentar perceber como se iria "não compremeter" o crescimento económico e resolvi partilhar.
Vejamos, então: o aumento do IVA provoca uma diminuição do poder de compra, que vai provocar uma diminuição da produção. Esta quebra da produção leva a uma redução nos custos da produção, nomeadamente nos seus maiores encargos: a mão-de-obra. E assim, as empresas, reduzindo os custos de produção, (e criando desemprego) vão poder manter os preços. Ao criar desemprego fazem com que a oferta de mão de obra supere a procura e, consequentemente, o preço da mão de obra baixe. Dá-se o primeiro ganho de competitividade. Como o preço dos trabalhadores baixou, as empresas podem contratar mais pessoas a preço mais baixo. Assim, têm mais pessoas a produzir e produzem a custos mais baixos: 2º ganho de competitividade.
Com mais pessoas a trabalhar, embora a ganhar menos, a procura por bens sobe novamente e encetamos o caminho para a retoma económica.

Não me parece que isso vá reforçar a confiança dos portugueses!!!
E, já agora, faço minha a questão de agoraeu: "Alguém ouviu a classe política a mostrar disponibilidade para se reduzir em número e em mordomias?"
Olívia Santos

 

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