03 julho 2007

Tempo de...

Entrou já em contagem decrescente o tempo que separa alguns alunos do momento em que abraçarão um novo projecto de vida.

(Espera-se), o seu projecto de vida!

Num misto de angústia, ansiedade e (também, já) de saudade recebem a informação sobre os resultados dos exames que os projectarão para outros voos.

Esboçam-se e programam-se as despedidas.

Mesmo com todos os indicadores desfavoráveis que se apresentam, é admirável perceber que todos espelham a vontade de fazer coisas, de mexer com o instituído e de deixar a sua marca.

Vale a pena sonhar!

É possível continuar a acreditar!

14 Comments:

At 03 julho, 2007 13:59, Anonymous Anónimo said...

Depois das pautas de fiscal 2 é um pouco difícil sonhar.
Vergonhoso!

 
At 03 julho, 2007 19:06, Anonymous Anónimo said...

Continuem a dizer que a culpa é dos alunos.Vejam os resultados nas várias cadeiras e digam se os alunos não têm razão para andarem desmotivados...Afinal os Professores são todos excelentes!

 
At 03 julho, 2007 19:42, Anonymous Anónimo said...

A palhaçada continua e os alunos continuam sem fazer nada...

 
At 03 julho, 2007 20:26, Anonymous Anónimo said...

É demasiado mau para ser verdade.Ninguém pode acreditar que tantos alunos tenham perddido capacidades e sentido de responsabilidade, a partir do momento que entraram no Curso!

 
At 03 julho, 2007 21:28, Anonymous Anónimo said...

Tebho acompanhado este blog desde que me chegou informação sobre ele, nao sou aluno, nem professor, apenas um cidadao que tenta estar atento ao que o rodeia.
Num comentario acima vi "Vejam os resultados nas várias cadeiras e digam se os alunos não têm razão para andarem desmotivados"
Desculpe-me mas onde posso ver quantos foram a exames e quantos chumbaram por exemplo na disciplina acima mencionada Fiscal ...
Acho que se o assunto começou a ser divulgado fora de portas da universidade dizer vejam .... nao tem muito significado se nao soubermos onde podemos ter acesso a essa informação (quem não está e não pertence à universidade).
Nao sei se é legal ou nao por aqui ( por exemplo de tantos alunos propostos a exames apenas tantos tiveram aprovação) , se for legal, gostaria muito que essa informação fosse colocada para a sociedade em geral melhor perceber o que se passa a nivel de classificações.
Agora que se fala que um dos possiveis sinais de avaliação da docencia tem a ver com os ratios de aprovações/reprovações acho que era interessante saber.

Isso é feito pelo próprio estado a nível de exames nacionais do 12º ano, como factor de avaliação da escola, embora há uns anos atrás essa informação nao era tornada publica, hoje até as escolas privadas tem os resultados tornados públicos.

Boa sorte para todos nos exames e na luta

 
At 03 julho, 2007 21:39, Anonymous Anónimo said...

Caro amigo as notas não são colocadas num site acessível a todos, apenas estão no placar do nosso curso, ou no site da universidade em que só podem aceder os alunos da universidade.
Espero ter clarificado

 
At 04 julho, 2007 01:02, Anonymous Anónimo said...

UNIVERSIDADE DO MINHO.
de: Cristina Bittencourt Martins de Almeida.

Caríssimo Senhor Doutor JVERDASCA,
É com grata alegria que venho através desse e-mail vos agradecer pelo carinho dado à minha pessoa pelo que escrevi para o PORTUGALCLUB sobre a UNIVERSIDADE DO MINHO.
Aceite de coração meu reconhecimento e simpatia como o Senhor na íntegra soube tão bem se expressar sobre o problema da Universidade do Minho/Curso de Direito.
Agradeço pela sensatez e fico feliz em saber que existem pessoas como o Senhor que conseguem discernir o certo do errado, coisa que acho que não esta acontecendo naquele recinto.
Como o Sr mesmo cita: Eles pensam serem PROFESSORES-DEUSES OU DEUSES-PROFESSORES, mas se esquecem que estamos de passagem nesta vida e temos sim que procurar fazer o melhor para deixarmos algo de bom no coração daqueles que passam em nossas vidas e não oprimindo, perseguindo, agredindo com palavras e usando o poder para poder ameaçar.
É pena, que hoje em dia, esses fatos ainda aconteçam e isso machuca e deixa-nos perplexo perante o futuro dessa moçada que ao meu ver, apenas querem o direito de poder estudar livremente e colocar seus ideais de forma sensata e verdadeira.
Os alunos de qualquer curso têm o direito de se expressar, isto se chama LIBERDADE DE EXPRESSÃO caso, os DIGNÍSSIMOS PROFESSORES daquela Universidade não saibam o que esta palavra significa na íntegra.
Amigo JVERDASCA, sinto-me na obrigação de escrever e colocar no papel toda minha indignação, pois como mãe, professora e jornalista não poderia jamais deixar isso passar sem ter dado à minha opinião sincera.
Amo Portugal profundamente, aliás, também sou portuguesa por sangue. A família de meu esposo é da linda VILA PRAIA DE ÂNCORA e considero-me uma âncorense nata de coração. Quando vou a Portugal geralmente fico no Minho, precisamente entre idas e vindas entre V. PÂNCORA, PONTE DE LIMA (onde reside meu tio Dom Carlos Francisco Martins Pinheiro), BARCELOS, BRAGA (onde tenho uma irmã não de sangue, mas de coração), no PORTO (onde moram meus primos, exatamente em ARGONCILHE), e, em LISBOA (onde vive um grande amigo meu e do meu marido o Padre Carlos Alberto Monteiro Coutinho, da Congregação do Verbo Divino, que se encontra em férias aqui em Foz do Iguaçu, para rever amigos e matar saudade). O Padre Carlos é uma pessoa sensacional e o amamos muito.
Como o Senhor meu caríssimo amigo JVerdasca está constatando, não entrei no PORTUGALCLUB para aparecer, mas sim mostrar meu protesto e indignação pelo que está acontecendo naquela academia.
Tenho tanto amor por Portugal como pelo meu Brasil. Considero Portugal minha segunda pátria que escolhi com respeito e muito amor, então, quando vejo essas discrepâncias acontecendo, sinto-me no dever de falar, e, já que não estou aí escrevo colocando o que realmente penso sem demagogias e ressentimentos.
Amigo, luto pelo que acredito, e assim acho que todos deveriam fazer, para se construir um mundo melhor às futuras gerações e essas que estão aí, tentando mudar o que deve ser mudado, pois se nos calarmos nada irá adiantar o que escrevemos.
De qualquer forma, mais uma vez, aqui vai o meu apreço e total carinho pela sua pessoa.
Que JESUS, em sua infinita bondade e misericórdia, sempre o proteja, AMÉM.
Um beijo no seu coração e receba minha amizade.
Cristina Bittencourt Martins de Almeida. www.portugalclub.org

 
At 04 julho, 2007 10:03, Anonymous Anónimo said...

Afinal são muitos os novos Licenciados no Curso, parabéns,porém nunca esqueçam ou ignorem os problemas do Curso e eles existem.Não os ignorem e já agora que ficam livres, podem falar sem receio ou interesses pessoais, mais podem exercer o direito de tendência...

 
At 04 julho, 2007 13:39, Anonymous Anónimo said...

“Caro amigo as notas não são colocadas num site acessível a todos, apenas estão no placar do nosso curso, ou no site da universidade em que só podem aceder os alunos da universidade.
Espero ter clarificado”

Clarificar? Desculpe, mas clarificou o que já estava clarificado. Penso que a maior parte das pessoas, mesmo não estando ligadas à universidade, têm a noção que os resultados são colocados num placard na universidade (processo comum e antigo) e “no site da universidade em que só podem aceder os alunos da universidade” (processo actual).
“As notas não são colocadas num site acessível a todos.” – Penso que não é necessário, nem legal disponibilizar as notas com a identificação dos alunos. Mas seria útil e legal disponibilizar esses dados sem identificação dos alunos. Poderiam, por exemplo, colocar o número de alunos aprovados e reprovados em cada cadeira, o número de vezes que cada aluno fez o exame. Sempre números totais. Acho que seria interessante e significativo.
O comentário tinha a ver, portanto, com publicitar os resultados, isto é, colocar os resultados para que qualquer pessoa pudesse ver e analisar, comprovando o que os alunos aqui têm dito. Quanto mais clara e transparente é a informação, menores são os riscos de adulterações e abusos. Penso que todos seriam beneficiados, os alunos e os professores. Contra factos não há argumentos.
Espero ter clarificado.

Boa sorte para os vossos exames.

 
At 04 julho, 2007 16:05, Anonymous Anónimo said...

J. L. És um ignóbil!!!Ve o que foi preciso fazeres para que alguem começasse a ler e comentar os disparates que dizes!!Foi preciso rebaixares uma pessoa indefesa!!! Acabaste o curso??Acabaste em grande então!!!E o tachinho ja esta na mesa?? Parabens!!Tanta hipopcrisia vai levar-te longe !!!

 
At 04 julho, 2007 17:53, Anonymous Anónimo said...

De notar que, após pesquisa na internet, verifiquei que quem assina JVerdasca, vindo do PortugalClub, é:

José Verdasca é membro da Sociedade de Geografia de Lisboa, da Academia Cristã de Letras, do Parlamento Mundial Para Segurança e Paz, e presidente da Ordem Nacional dos Escritores.

Extraordinário o poder da internet chegar bem longe!

Mas maior é a minha surpresa ao constatar que se trata de uma pessoa de enorme valor que, perante tanta injustiça, não conteve as palavras e partilhou connosco a sua indignação.

Será preciso que, alguém de valor, se encontre fora do país, para se permitir pronunciar-se sobre a Nossa Causa?

 
At 06 julho, 2007 21:01, Anonymous Anónimo said...

Só pra informar que as notas de Fiscal II do 3º ano foram péssimas! Em 93 alunos obtiveram 10 ou mais apenas 5 pessoas! 5...

 
At 07 julho, 2007 03:14, Anonymous Anónimo said...

Eu não queria aqui relançar qualquer tipo de questão, acho aliás que devemos manter a serenidade, ainda que atentos e activos, para a resolução dos problemas da nossa escola.

Infelizmente não nos podemos identificar sem medo de represálias, somos todos anónimos na nossa profunda desilusão ao vermos não apenas os problemas, mas os resultados (dos exames) tão desanimadores depois de meses de estudo e aulas frequentadas com grande sacrifício e grande esforço.

Não quero, no entanto, duvidar da boa conduta dos docentes da escola de direito. Mas não seria de bom tom cada docente publicar, logo depois do exame, os critérios de correcção e de avaliação?
Isto não nos parece algo de básico? Muitas vezes reprovamos, não compreendemos, nem temos forma de compreender. Falar com os docentes nos gabinetes está fora de questão, simplesmente estou farto de meias explicações, limito-me a aceitar. Não é o que posso simplesmente fazer?

Neste momento acabei de terminar mais uma das minhas sessões de estudo que começou às 22h do dia de ontem e terminou às 3h da madrugada do dia de hoje. Vou tentar descansar um pouco porque amanhã de manhã tenho que trabalhar e fazer dois turnos consecutivos. É o que tenho feito desde Abril até agora. Até agora obtive aprovação a todas as cadeiras do meu ano, menos a todas as que tenho em atraso, constantemente as mesmas. Essas que nunca consegui passar sem ter explicação para isso, pelo que estou convencido que ficarei pendurado por essas cadeiras infinitamente.

No fundo aquilo que realmente me perturba é saber que terei de terminar o curso noutra academia, porque não consigo fazer algumas cadeiras nesta. Não é por falta de estudo, nem por não ir às aulas, nem por não saber escrever. É por algo que ainda nenhum docente da escola de direito da UM me soube explicar. Tenho que aceitar, uma vez mais, certamente é problema meu. A minha época de recurso servirá para tentar, uma vez mais, fazer essas cadeiras atrasadas que simplesmente nunca consigo efectuar. Não venho à época especial, sei que não obterei aprovação a nada! Todos sabemos que não seremos aprovados a nada na época especial.
São estas certezas que nos levam a crer que realmente algo está mal. Esse algo, se justiça houver no mundo, será um dia do conhecimento de todos. Será que algum de nós, depois de iniciar a sua carreia profissional, terá coragem para denunciar o que se passa nesta academia?

-Não! Eu não terei!

Tu terás?

No fundo queremos seguir com a nossa vida, a nossa e deles, que dela a nossa depende.

Abraços e boa sorte para os exames, pode ser que seja desta que o meio caia em cima da mesa.

 
At 09 julho, 2007 09:23, Anonymous Anónimo said...

OK, O pa�s espera por v�s, come�a agora para a maioria, um outro conhecimento a adquirir na escola da vida.Ser� que o ensino Universit�rio � suficiente para enfrentar os pr�ximos desafios?

 

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