30 dezembro 2005

Até que enfim...

Não sou de me deixar abater por momentos menos bons.
Também não me verão a pular de contentamento.
Procuro cultivar a serenidade daqueles que sabem esperar.
Mas quando é demais, é demais!
Não suporto mais o amorfismo daqueles que apenas procuram sobreviver sem terem que se expor.
Não suporto mais o oportunismo daqueles que são incapazes de dizer não.
Como gostaria de me despedir de 2005 com motivos de satisfação!
Mas não encontro!
Só os amigos me conseguem tirar deste azedume.
Ainda bem que existem. Por mim!
Espero um Novo Ano diferente, desafiador e entusiasmante.
Para construir coisas.
Porquê?
Não resisto, serei sempre um optimista confesso.
Contem comigo.
Quero contar convosco.
Um ano cheio para TODOS!!!

JL

29 dezembro 2005

Pensar Direito

É com este título que abre o editorial do nº 9 da revista "Derectum" da AEDUM - Associação de Estudantes de Direito da Universidade do Minho.
Dois anos se passaram depois da publicação do número anterior!
Alguns questionavam-se já sobre a continuidade do projecto.
Mas ela aí está. Renovada na imagem, no grafismo e na estrutura.
É o resultado de um ano de trabalho de pessoas dedicadas e persistentes. Que não buscam os holofotes da ribalta. Fizeram o seu trabalho, apresentaram-no e sairam de cena.
O "low profile" que cultivam não lhes permitiu o arrojo de um lançamento "em grande" como, acredito, este número mereceria.
Com o fim do semestre e o tempo de recolhimento que a família exige pelo Natal, aproveitei para uma leitura mais atenta, uma busca do que os autores dos textos não disseram - dizendo.
Percebi que, afinal, não andamos - professores e alunos - tão afastados quanto à primeira vista possa parecer.
Na voracidade do tempo e do esgotamento das matérias que é preciso trabalhar que de imediato são tomados pelo período de exames, formam-se sequências de rotinas que nos impedem de fazer aquilo para que supostamente somos formados - "Pensar o Direito!".
É preciso que todos tenhamos o discernimento de sair desta "pista de velocidade" para conseguirmos "ver" aquilo que urge fazer.
Pelo conteúdo da "Derectum" percebe-se que há quem se dedique a estas reflexões com propósitos construtivos.
Parabéns àqueles que souberam dar corpo a este trabalho:
Nuno - qual formiga, só descansa depois do trabalho feito;
Ana Emília - estando longe, soube estar sempre perto;
Elsa e Telma - as peças que completaram a equipa ganhadora.
Que o seu trabalho seja mais um motivo para fazer da Escola de Direito um ponto de referência no ensino do Direito.

JL

24 dezembro 2005

Porque é Natal...

"Estamos afastados mas queremos estar juntos.
Somos ambiciosos mas basta-nos o calor da nossa casa.
Queremos vencer o Futuro mas agarramo-nos ao presente."

Uma reflexão surgida num momento em que apreciava o sossego de uma tarde de Sábado que, não por acaso, é de Natal!!!

A todos os que ajudaram a construir este projecto apresento os votos de um Feliz Natal com tudo de bom.

JL

15 dezembro 2005

14 meses depois...


... libertado.

NAP

11 dezembro 2005

A gente aqui não gosta de pacifistas!


Um jornal desportivo noticiava na semana passada que a Federação Palestina tenciona punir os jogadores palestinianos que participaram, conjuntamente com jogadores israelitas, formando uma equipa da Paz, num embate amigável contra a equipa do Barcelona.

NAP

09 dezembro 2005

"A tortura é um mal absoluto que nunca pode ser justificada. Ao contrário, deve sempre ser castigado"

A frase é de um dos Magistrados do Reino Unido responsáveis pela proibição do uso em quaisquer Tribunais ingleses de uma prova obtida com recurso à tortura.


A cultura Anglo-Saxónica europeia mais uma vez a mostrar aos seus irmãos Americanos que existem certos métodos que nunca poderão, na modernidade, ser um meio para atingir um fim ainda que legítimo. Numa altura em que os EUA são acusados, com provas fundadas, de possuirem prisões clandestinas espalhadas pelo mundo com aquele propósito, a Lei inglesa vem, deste modo, dar uma "chapada" Jurídica de vanguardismo à cultura Americana.

PENDULUM

08 dezembro 2005

Os EUA não torturam ninguém...

nem um bocadinho assim...




... claro que não!

NAP

06 dezembro 2005

"9 songs"


Um amigo, que partilha a minha paixão por cinema, deu-me a conhecer o filme “9 songs”. Película realizada por Michael Winterbottom (“24 hour party people”) e que conta com as participações de Kieran O`Brien e Margot Stilley. A história é (aparentemente) simples Matt (Kieran) e Lisa (Margot) conhecem-se num concerto em Londres e daí até ao final do filme, aliás curtíssimo (tem pouco mais de uma hora) sucedem-se trechos de sexo explícito com nacos de concertos ao vivo.
Falei com alguns colegas acerca de “9 songs” e sempre que o fazia ficava com a sensação de estar a falar de um vulgaríssimo filme porno. E muitos (críticos e espectadores) viram-no assim, enquanto demonstração gratuita de sexo libidinoso, quem sabe para satisfação de uma qualquer tara de Winterbottom…
Fiquei com uma impressão bem diferente. O filme inquietou-me. É impossível não falar nas penetrações e masturbações visíveis, na ejaculação explícita, em tudo aquilo que choca e parece ordinário. Mas ficar por aqui é, na minha opinião, subestimar o filme. “9 songs” é sobre intimidade, paixão e descoberta - não será de todo indiferente lembrar que Matt é explorador do Árctico e Lisa uma americana a estudar em Londres. Percorre o filme uma crescente sensação de angústia, premonitória de um desfecho expectável. A relação entre os dois apaixonados vai-se desenvolvendo numa atmosfera claustrofóbica, cuja válvula de escape são os sucessivos concertos (entre os quais Franz Ferdinand, Black Rebel Motorcycle Club, Primal Sream).
Para ver. E comentar.
NAP

05 dezembro 2005

Ai o Stress!

Avança a "France Press", citando cientistas australianos, que está comprovada a relação existente entre o stress e o aparecimento de doenças, algo que até agora era visto como um mito.

Tudo tranquilo agora porque o grupo do Instituto Garvan de Sydney descobriu que o hormônio neuropeptídio Y (NPY) que o corpo humano produz em situações de tensão mina o sistema imunológico...

Pendulum

03 dezembro 2005

Sociedade Nova

A Bélgica prepara-se para permitir a adopção de crianças por casais homosexuais. Um escândalo! Dirão uns. Será natural essa reacção...Não esqueçamos que em portugal não é sequer permitido o Casamento entre pessoas do mesmo sexo. Está o nosso país no extremo oposto da questão.

Prevejo que Portugal demore décadas a esquecer, ou a perceber, que certos ensinamentos católicos não são mais do que a representação de sentimentos e ideias de uma época que, por sinal, foi já ultrapassada há muitos anos.

Os jovens e adultos que escreverão a história do século XXI têm hoje acesso a um vasto número de divertimentos de todo o género, de ocupações e socializações, que no início do século XX eram inimagináveis.

O conceito clássico de família está, seguindo este pensamento, a perder importância uma vez que a solidão não é um perigo nos dias de hoje como seria no início do século XX. É cada vez menos uma necessidade.

Países vanguardistas, que cedo se libertaram das amarras do conservadorismo, parecem ter entendido que:
Num primeiro ponto, o Amor, como elemento essencial do Casamento não existe apenas entre o Sexo oposto. Num segundo e mais relevante ponto, que uma criança susceptível de adopção receberá muito mais carinho e terá muitas mais condições de vida nas mãos de duas pessoas que realmente a desejam e tenham condições para a ter, do que nos corredores de uma lar, abandonados ao frio sentimento daqueles que lá trabalham.

Já dizia o saudoso Luis de Camões: "Mudam-se os tempos mudam-se as vontades"

PENDULUM

01 dezembro 2005

Jantar de Natal

No próximo dia 14 de Dezembro, pelas 20H30, no restaurante Colombo na Rua nova de Stª Cruz terá lugar o jantar de Natal da ELSAUMinho.

As inscrições estão abertas, junto dos membros da direcção da ELSAUMinho, ou através do seguinte número: 917407129.

O Preço é de 7€ para associados e de €7 .50 para não associados, com oferta de T-Shirts e troca de prendas até ao valor de 2€.

O Pagamento deverá, tanto quanto possível, ser feito no momento da inscrição.