Pensar Direito
É com este título que abre o editorial do nº 9 da revista "Derectum" da AEDUM - Associação de Estudantes de Direito da Universidade do Minho.
Dois anos se passaram depois da publicação do número anterior!
Alguns questionavam-se já sobre a continuidade do projecto.
Mas ela aí está. Renovada na imagem, no grafismo e na estrutura.
É o resultado de um ano de trabalho de pessoas dedicadas e persistentes. Que não buscam os holofotes da ribalta. Fizeram o seu trabalho, apresentaram-no e sairam de cena.
O "low profile" que cultivam não lhes permitiu o arrojo de um lançamento "em grande" como, acredito, este número mereceria.
Com o fim do semestre e o tempo de recolhimento que a família exige pelo Natal, aproveitei para uma leitura mais atenta, uma busca do que os autores dos textos não disseram - dizendo.
Percebi que, afinal, não andamos - professores e alunos - tão afastados quanto à primeira vista possa parecer.
Na voracidade do tempo e do esgotamento das matérias que é preciso trabalhar que de imediato são tomados pelo período de exames, formam-se sequências de rotinas que nos impedem de fazer aquilo para que supostamente somos formados - "Pensar o Direito!".
É preciso que todos tenhamos o discernimento de sair desta "pista de velocidade" para conseguirmos "ver" aquilo que urge fazer.
Pelo conteúdo da "Derectum" percebe-se que há quem se dedique a estas reflexões com propósitos construtivos.
Parabéns àqueles que souberam dar corpo a este trabalho:
Nuno - qual formiga, só descansa depois do trabalho feito;
Ana Emília - estando longe, soube estar sempre perto;
Elsa e Telma - as peças que completaram a equipa ganhadora.
Que o seu trabalho seja mais um motivo para fazer da Escola de Direito um ponto de referência no ensino do Direito.
JL
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