28 setembro 2005

Um "roubo"!!!

Na mesma oportunidade, o Presidente da AAUM aproveitou para zurzir na política do Governo para o Ensino Superior. No caso, as alterações ao modo e montante da dotação orçamental para a Acção Social.
“Um roubo aos estudantes!” – declarou.
Sobre as candidaturas às bolsas e sobre os destinatários costumeiros das mesmas, nada disse.
Sobre a afronta que é a atribuição de bolsas a estudantes que delas outro uso não fazem que não seja a antítese daquilo para que existem, nada disse.
Sobre a atribuição de bolsas a quem ostenta e alardeia riqueza, nada disse.
Sobre soluções possíveis para resolver o problema, nada disse.
Continuar a deixar passar o tempo, assistir a este estado de coisas, beneficiar das contribuições dos estudantes e nada dizer, poderá ser interpretado como:
“Um roubo aos estudantes!”

JL

27 setembro 2005

Eles aí estão!

Na recepção aos caloiros, o Presidente da AAUM, Roque Teixeira, fez o apelo para que fossem pró-activos:
“Critiquem, lutem, aplaudam, vivam. Só assim poderemos ser melhores!”
Por concordar, registo e aplaudo o apelo.
No corpo da notícia do “Diário do Minho”, acrescenta-se:
“Durante esta semana, as atenções centram-se no acolhimento e integração dos novos alunos e na praxe.”
Em que ficamos?
Os actos parecem contrariar as intenções!
Voltámos a ter mais do mesmo.
A pró-actividade dos caloiros manifesta-se na “obrigatoriedade” de se prestarem a ser marionetas nas mãos dos “doutores”.
Para podermos ser melhores, Presidente dixit, teremos de criticar e lutar.
Como? Onde?
O “circo” montado por estes dias ilustra bem a capacidade crítica e de luta que domina a face visível da academia.
“Supervisionem o bem trajar” – alerta o Presidente às Comissões de Praxe.
“Acrescentem-lhe dignidade!” – pedirão muitos, no silêncio ensurdecedor que se estampa nos olhares furtivos de quem passa.

JL

26 setembro 2005

24h

Este fim-de-semana, a Dois, canal público de televisão, presenteou-nos com uma série ininterrupta da seríe 24h. Esta que foi aclamada pelo público e que recebeu alguns prémios relativos à premiação de séries televisivas. No entanto, não sendo um assíduo espectador de tal, o visionar de episódios consecutivos sem ter de esperar uma semana para visionar o próximo, prendeu-me ao ecrã. No final, ao bom estilo americano, os bons ganham, salvam o mundo e preparam-se para a próxima batalha. O que mais me intrigou, já que estava extremamente bem conseguido, foi o jogo de interesses, a busca desenfreada pelo poder, o desdém pelas populações, os estratagemas maquiavélicos, uma rede infindável de traição, mesquinhez e falta de escrúpulos. Na série, o presidente seria deposto por não ter atacado três países do Médio Oriente com base em provas falsas. Intenção essa levada a cabo pelo seu vice-presidente.
Esta semana, Ariel Sharon vê-se a braços com a sua deposição do cargo de ministro de Israel dado que membros do seu governo se preparam para lhe lançar uma "ofensiva" que o pretende depôr, em virtude da discordância destes com a posição tomada por Sharon de retirar dos colonatos judeus. A teia forma-se e aproxima-se, Sharon em princípio irá ver-se obrigado a coligar com membros de outros partidos (que não o seu "Likud") por forma a manter-se no poder.
Qualquer semelhança entre estas duas situações é pura coincidência!!!
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PSB

23 setembro 2005

"A Educação está doente"


Reformas educativas, plenários e encontros para se discutir sempre, e mais uma e outra vez, os problemas da Educação. As medidas foram tomadas, (já não era sem tempo), a introdução do inglês no básico, a extensão dos horários escolares compatibilizando-os com outras actividades e com os horários profissionais de (alguns) pais. O início embora conturbado e, por vezes, não ajustado à realidade de algumas escolas, essencialmente as do Portugal profundo, levou a uma lufada de ar fresco. O decorrer do início do ano foi uma agradável surpresa governativa (sem mais do que a sua obrigação). No entanto, os problemas basilares da formação educativa ainda subsistem, se bem que não se pode fazer tudo ao mesmo tempo, um pensamento geral, abrangente e coerente da educação é necessário.

Este estudo realizado por José Maria Quintana Cabanas, professor catedrático de Pedagogia da Universidade Nacional de Educação à Distância (U.N.E.D.), em Madrid, revela-nos que os grandes problemas não são estritamente geográficos já que, as fragilidades do nosso sistema educativo não se afiguram substancialmente diferentes das do sistema educativo espanhol. Deixo aqui a dica, (um pouco tardia pois seria um livro para se ler em férias de forma a aferir o seu impacto no recomeço das aulas), que a leitura deste livro por educadores, professores, alunos, políticos, e todos os que se movimentam no meio pedagógico, poderia relevar uma nova postura/acção face à educação em Portugal. Este notável pedagogo refere ainda que, "as reformas educativas não se inspiram em critérios estritamente pedagógicos, mas sim em critérios políticos e em ideias pedagógicas que estão na moda, mas que, por vezes, possuem uma base errada." Dá que pensar!!
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PSB

18 setembro 2005

Paradoxos que revoltam I

O que pensaria se visse, como eu vi, um carro da Brigada de Trânsito da GNR a fazer marcha atrás em plena auto-estrada?

Pendulum

15 setembro 2005

Época Especial. A decisão.

 A AEDUM informa que foi aprovado pelo Sr. Reitor da
Universidade do Minho asolução apresentada pelo
Presiente do Conselho de Cursos, Prof. Doutor Filipe
Araújo, em que se prevê duas épocas especiais para o
curso de Direito, a primeira destinada a alunos finalistas
que necessitem de terminar o curso até ao dia 4 de Outubro,
que se realizará nos dias 12 a 24 de Setembro. Para todos
os outros a época especial decorrerá entre 1 e 12 de Outubro.

Para qualquer informação adicional podem contactar a
AEDUM através do mail:
aedum@portugalmail.pt ou do número 253604589.

11 setembro 2005

Quase no fim!

Quase no fim, as férias!
Neste tempo, alguns tentaram fugir à dura realidade; outros entregaram-se ao prazer do ócio e do lazer; outros, ainda, tiveram de arcar com os compromissos a que não podem fugir; e outros ...
Estamos próximos do reencontro. Será diferente, para melhor, dos anteriores!
As cumplicidades estabeleceram-se; os silêncios falam cada vez mais alto.
Alguns (muitos!!) olharão o futuro com apreensão; outros sentir-se-ão seguros dos seus projectos e dos seus objectivos.
Alicerçados no trabalho, no estudo e na seriedade das intenções, sabemos que seremos capazes de cumprir o sonho.
Sejamos audazes.
O sucesso espera-nos!!!

JL