05 julho 2005

Adamastor (versão xenófoba)


Depois de abastardar os jornalistas do continente (e da Madeira) a verve escatológica do Adamastor insular arranjou novo alvo: chineses e indianos. Isto, para mim, parece ser uma proposta clara na internacionalização; sim, porque não basta pedir que as nossas empresas cumpram os objectivos de penetração em mercados externos, é preciso dar o exemplo. Jardim deu-o.
Assino por baixo o que escreve hoje no Público José Manuel Fernandes:
“Valerá a pena comentar os dislates de Alberto João Jardim? Não será isso ir ao encontro do que pretende o soba do Funchal, isto é, propaganda? Depois de tudo o que ao longo dos anos bolsou, sóbrio ou etilizado, mascarado ou engravatado, Jardim nem surpreende. Nem se calhar chega a chocar, pois o hábito enjoa e o homenzinho tornou-se tão insignificante e exótico que já só pelo superlativo da provocação chama a atenção”. (...)

NAP