Desta vez é de vez!
O peso intimista que sustenta a convicção de cada um de nós, em matéria de interrupção voluntária da gravidez, faz com que não seja fácil a exposição do que pensamos sobre o assunto.
Elencar argumentos é uma tarefa dolorosa quando já temos decidida a opção sobre o problema em discussão.
Porque de um verdadeiro problema se trata e é esse que vai a referendo, não outro!
Despenalizar ou não despenalizar? Tão simplesmente!
Muitos se esforçaram por complicar, baralhar e introduzir fumo numa discussão que se pretendia clara e objectiva.
Despenalizar ou não despenalizar? Tal como em 1998!
Naquele ano, Portugal perdeu por falta de comparência. Muitos preferiram o magnífico dia de praia ao cumprimento do dever cívico. E perdemos todos.
Teremos de assumir as nossas convicções e votar, "sim" ou "não".
O que importa é que todos vão votar.
Eu vou! Porquê?
Porque SIM.
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