19 outubro 2006

Documentário

Sobre David Mourão-Ferreira. Homem das letras do século XX português. Talvez um dos maiores. É pena a hora tardia a que começa. Às 00h30 na 2:.

NAP

4 Comments:

At 20 outubro, 2006 14:59, Anonymous Anónimo said...

Mais uma da federação Palestiniana de futebol...

"As Nações Unidas voltaram hoje a alertar para a preocupante situação humanitária que se vive nos territórios palestinianos, em especial na Faixa de Gaza, que classificam como uma bomba ao retardador”.

A violência persistente em Gaza e no Sul de Israel continua a matar, ferir e a pôr em causa a vida de civis”, afirmou Álvaro de Soto, coordenador especial da ONU para o processo de paz no Médio Oriente, durante um debate no Conselho de Segurança.

Segundo o responsável, as instituições palestinianas continuam a degradar-se e o sofrimento da população cresce a cada dia, em particular em Gaza, alvo de frequentes acções militares israelitas desde Junho passado.

A sucessão de operações, que se estendem também à Cisjordânia, vieram agravar a situação nos territórios autónomos, a braços com graves carências financeiras desde que o Ocidente decidiu suspender os donativos às autoridades palestianas face à recusa do Hamas, no poder desde as legislativas de Janeiro, em reconhecer o Estado de Israel.

A soma de um quase bloqueio à Faixa de Gaza, ao não pagamento de salários aos funcionários públicos, à ausência de lei e ordem, à continuação dos ataques militares, aéreos e terrestres, e à falta de perspectivas políticas constitui um ‘cocktail’ verdadeiramente explosivo, potencialmente tão perigoso para Israel como é hoje para os palestinianos, declarou o responsável para, de seguida, acrescentar: Gaza é uma bomba ao retardador que só uma resolução política pode desarmar.

O alerta foi lançado numa altura em que o Exército israelita tem em curso uma operação no Sul da Faixa de Gaza, destinada a localizar e destruir alegados túneis usados para o contrabando de armas oriundas do Egipto. A operação, na qual participam mais de um milhar de soldados, é descrita como a mais invasiva levada a cabo pelo Exército hebraico desde 26 de Junho, altura em que regressou a Gaza para tentar resgatar um militar sequestrado por um comando palestiniano.

Para ultrapassar o actual impasse, Álvaro de Soto aconselha os dirigentes palestinianos a insistirem na intenção de criar um governo de unidade nacional. O caminho da unidade nacional oferece a melhor hipótese credível, talvez a única, de parar o caminho para a anarquia [...] e impedir os ataques contra Israel.

Mas o responsável sublinha que cabe a Israel grande parte da responsabilidade neste processo, devendo demonstrar a sua adesão aos princípios da paz e respeitar a obrigação que assumiu de não seguir políticas que criem situações irreversíveis no terreno”.

O coordenador lembra que o muro que está a ser construído na Cisjordânia, colocando do lado israelita terrenos palestinianos, e o reforço dos colonatos representam incumprimentos graves por parte de Israel.

Pois...

 
At 20 outubro, 2006 14:59, Anonymous Anónimo said...

E outra...

"O chefe da Força Interina das Nações Unidas no Líbano (FINUL), general Alain Pellegrini, sugeriu ontem a possibilidade de alteração das regras de funcionamento da referida força, para que esta possa ripostar às incursões israelitas no País dos Cedros, nomeadamente aéreas. A declaração de Pellegrini ocorre no momento em que se ouvem vozes, tanto do lado libanês como israelita, a favor do relançamento do processo de paz israelo-árabe.

Em conferência de imprensa na sede das Nações Unidas, em Nova Iorque, Pellegrini afirmou que actualmente a organização apenas utiliza os meios diplomáticos para tentar acabar com as incursões aéreas israelitas no Líbano. "Se estes meios diplomáticos não são suficientes, outros meios poderão talvez ser utilizados", avançou o general numa alusão aos mísseis antiaéreos que equipam as forças francesas no Líbano.

Trata-se da primeira vez, desde o início do conflito israelo-árabe em 1948, que um responsável pelo contingente das Nações Unidas ameaça utilizar a força contra uma das partes.

O general adiantou que, primeiro, há que alterar o mandato da FINUL, o que teria de ser feito por escrito e aprovado na ONU. E sublinhou: "É apenas para nossa autodefesa; se as posições francesas são atacadas por aviões ou helicópteros, nós ripostaremos como esses mísseis."

Um diplomata, inquirido após as declarações de Pellegrini, disse estar fora de questão modificar os regulamentos da nova FINUL. Mas, pouco antes, a ministra da Defesa francesa, Michèle Alliot-Marrie, afirmara em Washington ser importante "evitar tudo o que possa parecer ser provocações susceptíveis de relançar a violência" na fronteira entre Israel e o Líbano. Inquirida sobre tais "provocações", Alliot-Marie referiu a incursão no espaço aéreo libanês pela força aérea israelita.

Entretanto, nove semanas após o fim da guerra entre Israel e o Hezbollah, Nabih Berri - presidente do Parlamento libanês e líder do movimento Amal - afirmou ter chegado o momento de relançar as negociações de paz com Israel.

"Agora é o momento para levantar a questão do regresso às negociações de paz. É possível que agora seja o momento mais apropriado para falar de paz", disse ontem Berri.

Por seu turno, o ministro da Justiça israelita Meir Sheetrit - um rival do primeiro-ministro Ehud Olmert - afirmou que o seu país deveria iniciar negociações de paz com base na iniciativa saudita.

Aprovada na cimeira da Liga Árabe de 2002, a iniciativa saudita propõe o reconhecimento de Israel por todos os Estados árabes em troca da retirada israelita dos territórios ocupados em 1967."

Pois...

 
At 21 outubro, 2006 23:01, Anonymous Anónimo said...

“Só existe um problema filosófico realmente sério: é o suicídio. Julgar se a vida vale a pena ser vivida é responder à questão fundamental da filosofia".

 
At 23 outubro, 2006 18:35, Anonymous Anónimo said...

E o problema do assassínio em massa com armas ilegais também não representa um problema filosófico sério?

"O Governo de Israel admitiu pela primeira vez que foram utilizadas bombas de fósforo contra alvos militares durante a recente ofensiva contra a milícia xiita do Hezbollah, no Líbano.

A informação foi avançada no Parlamento israelita pelo ministro Yaacov Ederi, citado pelo jornal "Haaretz".

Uma porta-voz de Yaacov Ederi, questionada pela agência noticiosa AFP, confirmou as declarações do ministro.

Israel utilizou esse tipo de munições, em conformidade com a lei internacional, indicou ainda Yaacov Ederi, citado pelo mesmo jornal.

A Cruz Vermelha Internacional e vários grupos de defesa dos direitos humanos exigem que as bombas de fósforo sejam consideradas armas químicas, para que a sua utilização passe a ser proibida."

in Publico

 

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