20 janeiro 2007

À luz do Direito...

Já esqueci que um dia Portugal teve a "inquisição". Porém, fico perplexo com a atitude de alguns defensores do Não à IVG.!
Vale tudo! Exaltam-se, ameaçam, dizem que os católicos não podem ter opinião diferente.
Meus amigos, a questão é sensível e de difícil decisão. Mas poupem os cidadãos a ameaças, vivemos ainda em liberdade e democracia.
Talvez isto incomode algumas consciências; a mim, não.
Ser mãe é e será sempre um privilégio mas existem outras questões: planeamento familiar, filho que não foi desejado, vontade que não se manifestou, falta de acordo entre pessoas para ter um filho, condições afectivas, económicas, problemas de vária ordem que não podem ser ignorados.
Depois, temos de lembrar o que não é feito para que os casais possam desejar ter filhos... nada comparável com as recentes alterações que, por exemplo, a Alemanha parece ter agora posto em prática.
Votar é uma decisão pessoal.
Deixem o povo pensar...
E decidir.

CQ