Era bom mas acabou...
De cada vez que um grupo sócio-profissional é afectado por decisões da política governamental, vendo reduzidas vantagens que até esse momento auferia, apercebo-me de quão baixos são os índices de participação e de cidadania.
Por estes dias, discute-se o estatuto de excepção, em termos fiscais, dos futebolistas. Não cuido de contestar ou validar as razões que assistem a quem decidiu pelo fim desse estatuto.
Interesso-me mais pelas razões apresentadas e pelo modo como o fazem aqueles que o defendem: os profissionais, os representantes sindicais ou associativos e o presidente da Liga.
Sentado no sofá, assisto pela televisão à pobreza e tristeza do espectáculo que nos proporcionam.
Diria até (se não quisesse ser insultuoso) que é chocante e aviltante o que julgam defender.
Que paguem!
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