03 janeiro 2007

Era bom mas acabou...

De cada vez que um grupo sócio-profissional é afectado por decisões da política governamental, vendo reduzidas vantagens que até esse momento auferia, apercebo-me de quão baixos são os índices de participação e de cidadania.

Por estes dias, discute-se o estatuto de excepção, em termos fiscais, dos futebolistas. Não cuido de contestar ou validar as razões que assistem a quem decidiu pelo fim desse estatuto.

Interesso-me mais pelas razões apresentadas e pelo modo como o fazem aqueles que o defendem: os profissionais, os representantes sindicais ou associativos e o presidente da Liga.

Sentado no sofá, assisto pela televisão à pobreza e tristeza do espectáculo que nos proporcionam.

Diria até (se não quisesse ser insultuoso) que é chocante e aviltante o que julgam defender.

Que paguem!