Recordam-se?
Para que não caia no esquecimento e sirva para despertar os mais incautos, aqui fica o registo de quem, legitimamente, não aceitou calar a humilhação.
Ainda que o tempo jogue a favor daqueles que persistem em nada fazer para acabar com este estado de coisas, é reconfortante saber que ainda há quem não se acomode.
Para ler, no DN:
"Vítima de praxe pede 70 000,00€ de indemnização"
JL
2 Comments:
Contra a humilhação. Sempre o meu apoio contra as praxes.
Estando solidário com ela, não posso deixar de questionar o alcance da "obrigatoriedade" a que foi sujeita; existe sempre uma boa dose de voluntarieadade em se submeter à praxe, por um lado e em "cumprir", por outro.
Repito, estando solidário com ela, no que diz respeito às praxes, a tal indemnização que pede não diz respeito à praxe propriamente dita, nem os visados são os praxantes. Se as motivações/razões para pedir a indemnização, descritas no artigo, são verdadeiras, a atitude dela é no mínimo oportunista.
"O valor da indemnização - explicou - foi calculado com base nos danos morais que sofreu e nas despesas que teve que suportar, como as mensalidades pagas ao instituto e os custos com o alojamento. É também contabilizado "o atraso na entrada do mercado de trabalho", por ter pedido um ano de estudos."
É compreensível que se sinta moralmente lesada, mas patrimonialmente? Até mudou de curso, de Fisioterapia para Farmácia. Só por esse aspecto, a ideia de ter perdido um ano e de ter perdido dinheiro no Piaget por causa das praxes é estranhíssima.
Terá realmente perdido dinheiro, mas vai precisar de uma criatividade argumentativa monstruosa para tentar convencer alguém de que a sua opção de mudar de curso tenha tido alguma coisa a ver com as praxes.
Para mim só pode ser classificado como oportunismo.
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