O tema...
Dado o debate que tal questão suscita revela-se apropriado ilustrar algumas das figuras que os recem- chegados à nossa faculdade são incentivados a fazer. E, a esmagadora maioria fá-lo de livre vontade, né?
BSA
««««««»»»»»» Blog da Associação Europeia de Estudantes de Direito - Universidade do Minho ««««««»»»»»» Objectivos: 1. Comunicação institucional da ELSA UMinho - "posted by Casino da ELSA"; 2. Espaço aberto de discussão onde os autores assinam os textos não vinculando a ELSA, uma associação de perfil não político.
6 Comments:
tal como já o disse: o problema está no bom senso (ou na falta dele!!!!) de quem praxa e, infelizmente, na ingenuidade de quem se deixa ser praxado nestes termos, ameaçado pelas "terriveis"(??) consequências de dizer não à praxe!!!!
CPM
discordo por completo do post anterior...
basta olharmos para a foto k precede o post para constactar rapidamente que o que ali está é tudo menos integração. E ser de Direito deveria sim ser diferente, porque, à partida, deveríados ser (todos) mais conscenciosos dos direitos inerentes às pessoas. Nunca será humilhando que vamos integrar e acolher os novos alunos, maior parte deles deslocados das suas terras, casas e famílias. A Praxe, nos termos em que actualmente é praticada, apenas serve para aumentar ainda mais o sentimento de insegurança e fazer sentir os recém chegados ainda mais desamparados.
Sim, porque ainda estou à espera (e já lá vão quase 3 anos) que me expliquem a validade e a coerência da existência desta (pseudo)hierarquia académica que tanta questão os "doutores" e "cardeais" fazem de apregoar...
"de livre vontade..."
reparem no circulo de negro em volta dos desprotegidos inocentes!!!
XXX
Ainda bem que se fala de praxe e todos se sentem no direito de a discutir, mesmo aqueles que da praxe só conhecem o que os jornais nos dizem!
Permitam-me um pequeno conjunto de perguntas:
1 - Porque é que quem nunca praxou, ou sequer foi praxado sente necessidade de se afirmar contra?
2 - Porque postam aqui imagens mais negativas e não aquelas que todos quantos estão envolvidos na praxe preferem apresentar? Porque não mostram o baptismo, ou os caloiros a serem apoiados pelos seus "doutores"?
3 - Porque não perguntam aos caloiros de direito quantos abusos viram, ou sofreram?
«SER de Direito é ser diferente», pois é e essa diferença é consquistada através de uma praxe com princípios, com decência com respeito pela dignidade da pessoa humana. Foi por esta praxe que eu lutei, foi esta praxe que apresentamos aos nossos caloiros. Foi esta a praxe que eles adoraram.
Já agora, porque será que as pessoas se deleitam, constantemente, a apontar os erros (que sempre existem), mas não são capazes de louvar também tudo aquilo que de bom tem a praxe?
P.S. já que postam uma fotografia, ao menos que seja da praxe de Direito...
PT
Caro PT:
Começando pelo fim do seu comentário...A praxe existe em toda a Academia e não apenas no nosso curso de Direito. Em geral, a discussão aqui publicada não pretende esgrimir apenas os princípios e comportamentos na praxe de Direito mas sim na praxe de toda a Academia,como tal, o que pretendo retratar na foto da posta respectiva é exactamente um dos lados maus da praxe. Se quisesse o contrário certamente pediria-lhe uma fotografia dos seus tempos, ou a um colega, em que mostrasse a parte boa da praxe.
Efectivamente não é nas praxes do nosso curso que se praticam os piores atropelos à Dignidade Humana(mau era para quem estuda em média dois princípios jurídicos por semana), porém a minha mente é aberta aos cursos que nos rodeiam, sensível aos recém-chegados de fora de Braga e acima de tudo tenho o prazer de poder afirmar,
com toda a legitimidade de quem já presenciou tais comportamentos desviantes, que existem problemas de fundo naquilo a que se chama praxe e que está a minar
o conceito de integração e convívio originários. Pior,
tal como um fruto que apodrece por dentro, excepcionais grupos de praxe destroem o caminho daqueles que, como o meu caro PT, certamente veem na praxe aquilo que durante 12 anos nos andaram a publicitar como o prémio e a desculpa ao mesmo tempo
pelos actos e figuras de um jovem recém-chegado a uma Universidade e que resultaria num processo de integração sem dificuldades.
Porém, da mesma maneira que nos dizem que a vida não é um sonho também não podemos acreditar que; Por um lado a praxe é só amor, felicidade, boas intenções e amizade; Por outro que não existem processos de integração que não tenham nada a ver com o conceito generalizado e clássico de praxe académica e que resultam da mesma maneira, ficando tudo amigo ou conhecido sem a perca total, parcial ou resídual da respectiva DIGNIDADE.
Apenas como ressalva deixo claro que não defendo uma acção planeada e dirigida para atacar a praxe só pela ideia mas tenho a certeza de que a Juventude caminha em sentido oposto ao do jogo subordinatório que fazem do processo de integração referido no paragrafo anterior.
BSA
Meu caro PT,
por vezes quem está de fora, ou seja, quem não anda obcecado por praxar, têm uma visão muito mais realista do que se passa efectivamente na academia aquando dos tempos de praxe.
Se a foto que aqui foi postada está aqui é porque a situação que nela se vê existiu!!! Logo, merece ser comentada! A questão que aqui tratamos - a praxe - não se resume ao curso de direito, até porque, e eu sei que para algumas cabecinhas isso é díficil de perceber, não somos o único curso da academia!!!! No entanto, permita-me desapontá-lo, nos meus tempos de caloira, no curso de Direito, assisti sim a atropelos à "dignidade humana" (felizmente a vìtima tinha uma personalidade extremamente forte e conseguiu fazer valer a sua posição, mas convenhamos que isto raramente acontece), logo, também nós não somos imaculados nesse aspecto!!!
Não basta insurgir-se contra os opositores da praxe com o argumento da integração porque essse, todos sabemos, é muito frágil!
(CPM)
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