Faz de conta
Aplaudi o princípio que introduz a avaliação de desempenho na Administração Pública.
Acreditei que a meritocracia pudesse impor-se onde a incompetência e o compadrio encontram terreno fértil para prosperar.
Mas a retórica negra mostra a sua face!
Porque não acreditam naquilo que declaram defender, os responsáveis procuram encontrar soluções imaginativas para se furtarem (e aos seus amigos) às consequências de uma verdadeira avaliação de desempenho.
No DN, este pedaço de prosa é demonstrativo de um jogo onde se procura defender os lugares que hoje se atribui aos outros mas que amanhã poderão ser o garante de uma carreira para os incompetentes cujo valor acrescentado se resume à cor de um cartão ou de independente mal disfarçado.
Coerência, precisa-se!!!
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